Evento virtual integra parte do calendário de
atos públicos e de lockdowns por todo o país,
reivindicando medidas efetivas de contenção da
pandemia e de proteção às vidas dos brasileiros.
Nesta quarta-feira (24/03), a Nova Central Sindical
de Trabalhadores – NCST participou da grande “Live
pela vida, vacina para todos e auxílio de R$ 600”,
organizado pelo Fórum das Centrais Sindicais. O
evento virtual, mediado por Clemente Ganz Lúcio,
reuniu lideranças sindicais, sociais e políticas do
país,; com destaque para a participação governadora
do Estado do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra
(PT-RN), autoridade que integra o Fórum dos
Governadores, coletivo que vem imprimindo esforços
conjuntos para a aquisição de vacinas e aceleração
do plano de imunização nos Estados brasileiros.
“É primordial darmos uma atenção especial para o
Sistema de Saúde. O colapso dos hospitais
brasileiros de que tanto alertamos que ocorreria,
não sensibilizou, em um passado muito recente, a
autoridade federal. Nem sequer os fundamentos de um
estado democrático estão sendo respeitados, com
atropelo na aprovação de leis que agem contra a
racionalidade para a recuperação econômica,
sanitária e social do país. A Emenda Constitucional
95 continua e continuará matando se não for
imediatamente extinta. O governo tem transformando o
Brasil em um hospedeiro do mal, desfigurando uma
população conhecida pela alegria que, nos dias
atuais, anda triste e em luto pelas mortes de seus
familiares e amigos. É preciso interromper esse
ciclo de expansão funerária e da miséria social em
nosso país”, alertou José Reginaldo Inácio,
presidente da NCST.
Na oportunidade, as lideranças sindicais apontaram
os excelentes resultados observados pelos países que
se esforçaram para seguir os cuidados sanitários
apontados pelo consenso científico, sobretudo nos
países que, neste momento, estão conseguindo
conduzir um Plano Nacional e centralizado de
Vacinação. Os representantes sindicais denunciaram a
falta de compromisso do governo com a aceleração de
um plano coordenado de imunização, a atitude
incompreensível de estimular comportamentos de
risco, tentando atrasar os esforços dos governadores
nos Estados.
Assista:
Os participantes defenderam lockdown imediato em
defesa da vida, mas acompanhado de uma cobertura
social digna, com a volta do Auxílio Emergencial de
R$ 600,00 para aplacar a fome que se alastra e
retomar o consumo das famílias, impedindo a falência
das micro, pequenas e médias empresas, responsáveis
por mais da metade dos empregos no país.
Reivindicaram, também, a abertura de crédito a juro
zero para que estas empresas possam recompor seu
capital de giro durante a pandemia. Crédito, este,
que deve estar condicionado à manutenção dos
empregos, impedindo o agravamento do colapso social.
A agenda econômica do governo, alertaram, caminha em
sentido contrário à retomada do desenvolvimento, uma
vez que reduz investimentos do Estado. Este caminho,
denunciaram, está absolutamente distinto do adotado
por todas as nações desenvolvidas, que estão
ampliando seus investimentos sociais, sanitários e
de estímulo à atividade econômica do setor
produtivo. Apostar no caminho inverso, como
evidencia a trágica experiência recente, agrava a
calamidade que o país enfrenta. “Até quando?”,
questionaram.
Fonte: NCST